Somos uma empresa que ajuda na conscientização da preservação das espécies de Tatus Brasileiros e queremos que nosso projeto ajude efetivamente esses animais que são tão importantes para a nossa fauna e flora brasileira.
Buscamos formas para ajudar e garantir que esse propósito seja alcançado, e nesta trajetória encontramos parceiros que todos os dias se empenham nesta mesma missão de ajudar na preservação e além disso, vivem de perto, estudam e encontram maneiras de garantir a sobrevivência dos tatus! Por esse grande e nobre motivo, queremos compartilhar com todos um pouquinho da história do projeto Tatu-Canastra.
O Projeto Tatu-canastra teve início em 2010 na Fazenda Baia das Pedras, região da Nhecolândia, no Pantanal sul-mato-grossense, onde, atualmente estima-se que exista entre 7 e 8 indivíduos de tatu-canastra a cada 10km2, com o objetivo de compreender a ecologia, biologia e a história natural desta que é maior espécie dentre todos os tatus existentes, através de armadilhas fotográficas, rádios transmissores e coleta de materiais genéticos.
No Pantanal a iniciativa já monitorou 36 indivíduos, um número significativo se considerado a baixa densidade populacional da espécie. Além disso, também capacitou mais de 100 estagiários e voluntários para iniciativas de conservação de fauna silvestres e é uma das idealizadoras da formação de uma brigada de incêndio comunitária que conglomera 15 propriedades rurais, que juntas, estão capacitadas e equipadas para proteger uma área de 1.500 quilômetros quadrados na sub-região pantaneira onde acontece a inciativa.
Em 2015 o Projeto Tatu-canastra se expandiu para outros biomas brasileiros e se tornou o Programa de Conservação do Tatu-canastra. Iniciando uma pesquisa para mapear a ocorrência da espécie no Cerrado do Mato Grosso do Sul (MS). Recentemente, os estudos no Cerrado se ampliaram e os pesquisadores começaram a atuar no Parque Natural Municipal do Pombo, localizado em Três Lagoas (MS), com mais de 8 mil hectares. A iniciativa conta com a instalação de 60 armadilhas fotográficas com o objetivo de identificar a quantidade de indivíduos que vivem na região e compreender os padrões comportamentais destes indivíduos.
Na Mata Atlântica, a principal área de estudo é o Parque Estadual do Rio Doce (PERD), maior área contínua de mata nativa preservada em Minas Gerais (MG). No local já foram instaladas 56 armadilhas fotográficas e registradas mais de 300 imagens de tatu-canastra desde 2020, ano em que o projeto iniciou suas atividades na região. Esse material já possibilitou a identificação de aproximadamente 40 indivíduos diferentes no parque. Pesquisadores do ICAS estimam que esta seja a última população viável da espécie na Mata Atlântica e como próxima etapa do projeto, vão iniciar um da espécie no entorno desta importante Unidade de Conservação de MG.
Para quem quiser conhecer mais detalhes do lindo trabalho do ICAS, acesse o site da instituição (https://www.icasconservation.org.br/) e conheça todas as iniciativas do projeto!
São projetos que ajudam na preservação de espécies e das comunidades que estão no entorno, confira todos os detalhes aqui.
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